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O milho é uma alimento milenar que, nos mais remotos tempos, passou a ser cultivado pelo o homem. Do milho se extrai vários produtos alimentícios e um deles é a farinha desse grão. Podemos encontrar a farinha de milho em vários alimentos industrializados e, na culinária diária, esse produto está presente como ingrediente de forma corriqueira. Para saber mais sobre esse alimento básico que faz parte de nossa alimentação, acompanhem as seguintes informações:
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É a farinha se extrai do milho moído mediante diferentes formas. Esta farinha é utilizada como ingrediente em panificação. Feita de grãos secos e moídos de milho, ela é utilizada para fazer uma série de gostosuras. A farinha de milho pode ser grossa ou fina, branca ou amarela.
Esta farinha é muito consumida em Angola, no Brasil, na Colômbia, no México, em Moçambique, no Peru e na Venezuela.
De acordo com a ANVISA, a farinha de milho e o fubá são semelhantes, por se tratar de produtos obtidos pela moagem do grão de milho desgerminado (processo que separa o grão da casca) ou não. Mas na prática não é bem assim, pois, costumeiramente, se distingue o fubá como uma farinha moída mais fina, usada em bolos, angus e polentas, enquanto a farinha de milho é mais grossa, em flocos, utilizada em farofas e cuscuzes.
O processo de fabricação também é distinto: o fubá é feito a partir da moagem de grãos secos de milho a farinha de milho é produzida de uma massa de grãos macerados, esmagados, peneirados e floculados.
Para diferenciar melhor a farinha de milho do fubá, seguem as principais distinções entre uma e outra:
Farinha de milho: é mais grossa, pode ser amarela ou branca, isso porque o milho pode ser dessas duas cores. Já vem pré-cozida e é utilizada em pratos rápidos. Serve como substituta da farinha de mandioca ou como ingrediente principal em pirão, cuscuz, purê ou cremes.
O fubá de milho é fininho, mais moído e peneirado. É utilizado em bolos, angus, polentas, mingaus, caldos e sopas.
Ambos são alimentos energéticos, ricos em carboidratos.
O milho moído é levado ao fogo, em um tacho e conforme vai aquecendo começa a grudar, originando placas granulosas que, depois são esfareladas, resultando na farinha.
A farinha de milho é utilizada em muitas receitas desde as mais simples as mais sofisticadas.
É rica em nutrientes, tais como vitaminas do complexo B, vitamina E, minerais e fibras.
A farinha de milho não contém glúten sendo uma opção para os que sofrem de intolerância à essa proteína.
Tem bastante fibra dietética, favorecendo o trânsito intestinal, evitando a prisão de ventre. É um alimento fonte de energia, versátil e barato que pode ser utilizado como ingrediente principal ou substitutivo de outra farinhas.
Cada 100 g de farinha de milho tem 351 calorias, uma quantidade até que alta, calorias viram energia, por isso é um alimento energético.
A farinha de milho é um alimento com as seguintes propriedades nutricionais:
É POBRE EM GORDURA
Cerca de 30 g de farinha de milho contém 1 g ou menos de gordura, o que contribui para balancear a alimentação. Utilizando essa farinha com moderação por causa dos carboidratos, pode ser uma alternativa para dietas alimentares sem gordura e até de emagrecimento.
LIVRE DE COLESTEROL
A farinha de milho é uma uma boa opção para quem precisa diminuir o colesterol que provoca o entupimento da veias, prejudicando o coração, aumentando a pressão arterial.
CONTÉM POUCA QUANTIDADE DE SÓDIO
Excesso de sódio é prejudicial para nosso organismo, principalmente para o coração. A farinha de milho possui em sua formulação poucos miligramas de sal por porção.
CONSTITUÍDA DE FIBRAS
A farinha absorve água e aumenta de volume no trato digestivo. A fibra ajuda no controle do nível de açúcar no sangue e, também, ajuda a diminuir os níveis de colesterol. Fibras previnem a doença cardiovasculares e reduz o risco de diabetes do tipo 2. Um copo de farinha de milho contém 8.5 g de fibra e isso equivale a 34% da quantidade diária necessária.
POSSUI NUTRIENTES IMPORTANTES PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO ORGANISMO
Esse alimento contém porções de fósforo, vitamina B 12, magnésio, selênio e vitamina B 6, que são importantes para funções reconstituintes de nosso corpo.
CONTÉM ZINCO
A farinha de milho é fonte de zinco, importante mineral para o funcionamento das enzimas em nosso corpo, que regulam a atividade dos genes dentro das células, fortalece o sistema imunológico e ajuda transformar o alimento em energia. Um copo de farinha de milho amarela tem 2 mg desse mineral, fornecendo 25% da quantidade recomendada por dia.
CONTÉM FERRO
Em cada copo de farinha de milho há 2,8 mg de ferro, correspondendo a 35% da quantidade necessária diária para homens e 16% para as mulheres. O ferro contribui para a saúde do sangue, oxigena as células, contribuindo para que produzam energia.
AJUDA NOSSO ORGANISMO A ABSORVER MELHOR OS NUTRIENTES
Para o preparo do milho utilizado na farinha, usa-se uma solução alcalina em um processo chamado Nixtamalization que promove a liberação de cálcio no alimento e aumenta a biodisponibilidade de outras vitaminas e minerais do milho.
POSSUI EM SUA CONSTITUIÇÃO NUTRICIONAL CAROTENOIDES E VITAMINA A
Carotenoides promovem a saúde dos tecidos do corpo. A luteína é um carotenoide presente na farinha de milho e sua função é filtrar a luz que entra nos olhos, promovendo uma visão saudável. Outro carotenoide é o beta-caroteno, responsável pela decomposição da vitamina A, mantendo o sistema imunológico saudável, auxiliando no crescimento celular. Cada copo de farinha de milho tem 250 unidades de vitamina A, fornecendo 11% da quantidade diária recomendada.
Por ser um alimento com bom nível de carboidratos, a farinha de milho pode engordar embora tenha pouco nível de gordura. Isso acontece porque é um alimento fácil de ser digerido no estômago, fazendo com que o açúcar entre rápido no sangue, fazendo com que o pâncreas aumente a produção de insulina para assimilá-lo. Dessa forma o organismo responde à excessiva produção de insulina “pedindo” mais açúcar.
A consequência disso é que surge a sensação de fome com mais frequência, levando a comer mais e como resultado engordar. Em decorrência desse fato, é bom ter moderação ao consumir farinha de milho.
Outro agravante é que a farinha de milho costuma fazer parte de receitas feitas com ingredientes que contém gordura, açúcar ou carboidratos o que aumenta as probabilidades de aumentar o peso corporal. Dessa forma, para poder continuar consumindo a farinha de milho, o ideal é moderar na quantidade de uso nas receitas e frequência do consumo desse alimento.
Contudo, sendo pobre em gorduras e rica em fibras, ainda assim e não obstante sua riqueza em carboidratos, muitos médicos e nutricionista incluem este ingrediente no cardápio de quem quer perder peso.
Para consumir a farinha de milho tirando proveito de seus benefícios e nutrientes, seguem 3 receitas em vídeos e as respectivas listas de ingredientes, caso queiram anotar e…Bom apetite!
Neste vídeo é ensinado o cuscuz paulista vegano, confiram, é de dar água na boca.
INGREDIENTES
PARA MONTAGEM
Este vídeo mostra como se faz um apetitoso bolo de milho com coco vegano.
INGREDIENTES
Rendimento: 10 fatias médias Autoria: Paloma Moreira
Aprenda neste vídeo do Canal Presunto Vegetariano a fazer uma simples e original farofa de abobrinha com farinha de milho.
INGREDIENTES
2 xícaras (de chá) de abobrinha brasileira ou italiana ralada no ralador grosso (cerca de 1 unidade média) 1/2 de xícara (de chá) de cebola picada 1 dente de alho grande picado 1 xícara (de chá) de farinha de milho 1/2 xícara (de chá) de salsinha e cebolinha picadas Sal a gosto Pimenta moída a gosto
Serve até 4 pessoas Tempo de preparo: 10 minutos Sem glúten (depende da farinha utilizada).
Para poder aproveitar só os benefícios da farinha de milho dê preferência à orgânica, encontrada em lojas de produtos orgânicos, físicas ou virtuais.
Atualmente, no Brasil é mais comum encontrar no mercado farinha de milho transgênica.
Alguns dos prejuízos do milho transgênico são: segundo estudos científicos existem evidências de que o milho modificado, em sua maioria dos monocultivos Monsanto, contribuem para o aumento dos processos inflamatórios, desencadeadores de várias doenças, dentre elas, o câncer.
Outro motivo para se preferir a farinha orgânica é a utilização dos agrotóxicos na monocultura transgênica de milho fazendo com que venha impregnada de toxicidade por conta dos pesticidas prejudiciais para a saúde como glifosato, por exemplo.
Quanto mais orgânicos consumimos, mais contribuímos para a expansão desse tipo de produção agrícola, e mais nos alimentamos melhor com um alimento integralmente mais saudável e puro, contribuindo também seja para a manutenção da nossa saúde que à do meio ambiente.
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Categorias: Alimentação, Alimentar-se
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