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Você sabe quais são essas “les fines herbs“. Bom, o nome é francês pois é na culinária francesa onde é descrito o seu uso mais tradicional. Aqui vamos falar de alguns desses bouquets des fines herbs, pois que variam de região para região, e também do porquê usá-las.
As ditas ervas finas são os temperos tradicionais europeus, algumas são espécies aromáticas (cuja principal característica é o aroma dos óleos essenciais que possuem) e outras, mesmo sem serem portadoras de óleos essenciais em quantidade suficiente (de alguma maneira toda planta tem) conferem sabor e aroma peculiares aos alimentos cozidos ou crus.
Na haute cuisine francesa, as finas ervas são salsinha, cebolinha, estragão e cerefólio que, frescas, cortadas fininho, são acrescentadas no final do preparo dos pratos – é no omellete aux fines herbes, no molho beurre blanc, no peixe e onde mais mandar o Le Cordon Bleu.
As “Ervas de Provence”, nada mais são do que uma combinação de temperos típicos da região de Provença, na França, que virou souvenir de turistas que queriam levar o delicioso sabor dos pratos de lá para suas casas.
Mas não existe uma receita única, ervas finas podem ser feitas com manjericão, alecrim, manjerona, tomilho, sálvia, louro, segurelha, alfazema e ou feno-grego.
Pois tem quem entenda que também podem ser consideradas “fines herbs” algumas combinações diferentes como: salsa, orégano, manjericão, manjerona, alecrim e/ou tomilho ou também sálvia, estragão, coentro, louro, cebolinha e até hortelã.
Uma receita clássica do omelette aux fines herbs é esta aqui do Larousse Cuisine, fácil, rápida e deliciosa e que usa o ramalhete de ervas – salsa, cerefólio, estragão e cebolinha. Já o Cordon Bleu acrescenta, ao mesmo ramalhete o coentro e, ao omelete, pimentão verde picado e pimenta vermelha, variações inéditas na tradição e a receita, chique, é bem mais complicada.
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De qualquer maneira, quando se fala de “fines herbs” se entende que é um conjunto de ervas (de tempero) tradicionais na região, as que se encontram por todo lado, e que os povos europeus (franceses, italianos, portugueses, espanhóis, ingleses, etc) juntaram em suas receitas.
Não quer dizer que estas ervas sejam perceptíveis no prato mas, também o podem ser – em alguns lugares se monta o “bouquet garni” amarrado com um barbante, se cozinha e, depois, se retira ao servir, ficando só o gosto e o aroma. No “bouquet garni” entram, tradicionalmente, tomilho, louro e salsinha mas, também encontram-se com alho-porró, satureja, sálvia, salsão e alecrim.
Os benefícios das ervas são bem conhecidos e muitas delas nós temos referenciado em nossos artigos aqui no greenMe Brasil (veja os links com os nomes das ervas em verde e leia também os artigos abaixo). Mas, uma qualidade muito importante de se lembrar é que o uso destas ervas pode substituir grande parte do sal que normalmente usamos para cozinhar.
As ervas devem ser usadas, preferivelmente, frescas, por conterem seus aromas e princípios ativos em plena forma mas, nada impede que você use as secas também, compradas em supermercados.
Se for usar ervas secas, prefira acrescentá-las no começo do cozimento para que possam se reidratar e liberar seus óleos aromáticos.
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Categorias: Alimentação
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