Comer ovos pode reduzir riscos de diabetes tipo 2


Lembram-se da época em que ovos e muitos outros alimentos eram vistos com maus olhos? Esse tempo ficou no passado e muitos alimentos antes “condenados” um dia viraram fonte de saúde. Até mesmo as gorduras saturadas tiveram seus defensores. Hoje é o caso dos ovos, já “absolvidos” há algum tempo pelos cientistas e nutricionistas, temos agora mais uma contribuição à nossa saúde, proveniente do consumo frequente deste alimento.

Isso porque foi revelado que comer quatro ovos por semana reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até um terço. Mas se você não gosta de ovos, não tem problema, o consumo de produtos lácteos ricos em gordura também pode ter resultados parecidos.

Essa conclusão foi constatada em um estudo da University of Eastern Finland, comparando um grupo de homens que comeram ovos quatro vezes por semana com os que não tiveram a mesma dieta (comiam apenas um ovo por semana). O primeiro grupo reduziu em 37% as chances de desenvolver a doença com relação ao segundo grupo.

O estudo analisou os hábitos alimentares de 2.332 homens entre 42 e 60 anos de idade, e também encontrou uma ligação entre o consumo de ovos e níveis mais baixos de açúcar no sangue.

Caso você pense: “se quatro ovos por semana diminui em 37% as chances de ter diabetes tipo 2, imagine se se comer o dobro?”, esqueça! O estudo se preocupou em verificar essa possibilidade e detectou que comer mais do que quatro ovos em 7 dias não proporciona nenhuma vantagem adicional. O mesmo vale para quem já tem a doença, nada mudará nos sintomas e no tratamento e, portanto, não se deve aumentar o consumo de ovos.

No que concerne à alimentação de produtos lácteos ricos em gordura, os pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, verificou-se que as pessoas que se alimentam com maiores quantidades de gordura em produtos lácteos, têm um risco 23% menor de terem diabetes.

Enquanto os produtos lácteos e os ovos diminuem as chances de diabetes tipo 2, o mesmo não pode ser dito do consumo de carne rica em gordura, que seguem o caminho contrário, aumentando as chances de contrair a doença.

O estudo inicial investigou o consumo de ácidos graxos saturados, ligeiramente mais comuns em produtos lácteos do que na carne e se verificou uma ligação com a redução do risco de diabetes tipo 2. Sem esquecer que os componentes alimentares podem interagir uns com os outros de maneiras diferentes, o que torna o cuidado, não somente com a gordura, mas com todos os componentes de um alimento essencial, lembrando que o ovo, por exemplo, é um ingrediente presente em quase tudo.

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Fonte foto: freeimages.com




Redação greenMe

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