O engenheiro americano Rob Rhinehart criou um produto que só imaginaríamos ver em um filme de ficção científica: um alimento sintético em pó capaz de substituir todos os nutrientes necessários nas alimentações diárias. O Soylent, como é chamado, não só substitui todas as refeições como lhes é superior, alega o engenheiro.
Trata-se de um alimento em pó que para ser consumido deve apenas ser misturado com água, e se transforma em um líquido rosado e levemente doce. A quantidade necessária para mais ou menos um mês de consumo custa em média U$300, o equivalentes a 84 refeições.
A ideia de criação do Soylent surgiu quando o Rhinehart observava sua mãe cozinhando penosamente para sete pessoas, atividade que levava muito tempo e era pouco prático na visão dele. Desta ideia surgiu o pó que o engenheiro alega ser capaz de substituir todos os alimentos com a vantagem de não poluir o meio ambiente, além de ser extremamente prático.
Em janeiro de 2013 a busca pela fórmula ideal começou, com a intenção de produzir uma composição mais otimizada possível para o corpo humano. Com a colaboração de Xavier Pi-Sunyer do Departamento de Nutrição Humana da Universidade de Columbia, Rhinehart desenvolveu a fórmula do produto que faz parte de 90% da dieta do engenheiro há 9 meses.
Com o slogan “Free your body” o Soylent atinge principalmente o público jovem masculino ligado em tecnologia e que não quer perder muito tempo para se alimentar. O Soylent possui em sua composição maltodextrina, proteína de arroz, farinha de aveia, óleo de canola, óleo de peixe, entre outros.
Rhinehart comenta que “o alimento natural nem sempre é melhor. Com o tempo, invenções do homem são sempre superiores aos seus correspondentes encontrados na natureza. O Soylent gera menos impacto ambiental que alimentos orgânicos, que exigem grandes quantidades de terra, água e pesticidas, além de muita mão de obra. Assim que conseguirmos provar que ele é mais ecologicamente eficiente e sustentável, aqueles interessados em preservar o planeta ficarão muito felizes com o produto”.
Não se pode negar que a ideia de um alimento semipronto e completo seja interessante mas, também será possível deixar para trás o prazer de comer e degustar alimentos por falta de tempo ou por questões ambientais (muito discutíveis e nada comprovadas)?
A invenção só poderia mesmo ter vindo da cabeça de um engenheiro, e pasmem, seu invento foi classificado pelo FDA como um produto alimentar (e não um suplemento).
fonte foto: www.zozhnik.ru
Categorias: Alimentação, Alimentar-se
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