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O azeite extravirgem é o alimento que mais caracteriza a dieta mediterrânea. Na opinião dos especialistas, é o melhor de todos os óleos, devido ao tipo de gordura que contém e à presença de polifenóis, substâncias com propriedades benéficas, que a ciência está estudando especialmente na prevenção do câncer.
O azeite extravirgem de oliva também contém ácido oleico, benéfico para melhorar os níveis do HDL, o colesterol bom.
Conheça quais são as propriedades e os benefícios do azeite extravirgem e aprenda a escolher bem o azeite que você usa.
O azeite extravirgem de oliva se difere do azeite comum porque é extraído somente através da prensagem das azeitonas, sem nenhum outro tipo de processo, e por isso deve apresentar no máximo 1% de acidez. O azeite extravirgem de qualidade superior é obtido por prensagem a frio das azeitonas.
Comparado aos outros óleos vegetais, o azeite extravirgem é rico em polifenóis e antioxidantes que ajudam a proteger o corpo dos radicais livres e pode também ajudar na prevenção do desenvolvimento de tumores.
Uma boa produção do azeite extravirgem deve ocorrer de modo que as condições de processamento térmico, não alterem as substâncias preciosas nele contidas.
A ciência nos últimos anos está se aprofundando cada vez nos benefícios que o azeite de oliva extravirgem proporciona à saúde. Existem cada vez mais resultados promissores sobre o uso do azeite na prevenção da diabetes e na proteção do fígado. Além disso, o azeite extravirgem reduz o risco de câncer de mama, o Alzheimer e o câncer de colon. É benéfico tanto quanto o leite materno, protege o coração e as artérias, aumenta a sensação de saciedade, reduz o risco de acidente vascular cerebral e é rico emantioxidantes.
O azeite extravirgem de oliva é um condimento rico em calorias. 100 gramas de azeite extravirgem tem 884 calorias, 14 gramas de ácidos graxos saturados, 11 gramas de ácidos graxos poli-insaturados e 73 gramas de ácidos graxos mono-insaturados, além de pequenas quantidades de sódio, cálcio, potássio, vitamina E e ferro.
Por esta razão, o consumo de azeite extravirgem deve ser diário, mas moderado, igual à cerca de 4 colheres de sopa por dia, e de preferência usado cru.
É importante escolher o azeite extravirgem com cuidado, preferindo o azeite feito por prensagem a frio, o que é importante para a conservação de seus polifenóis.
Desconfie dos preços muito baixos que podem indicar uma mistura de óleos de diversos países, europeus e não europeus. Os países que mais produzem e ou que tem tradição na fabricação do azeite são: Espanha, Italia, Portugal, Grécia, França. Outros países que também o produzem são: Tunisia, Turquia, Chile, Argentina, Uruguai e, no Brasil, a produção engatinha no RS e em SP (Serra da Mantiqueira).
Qualquer etiqueta deveria ser clara, legível e indelével. Quanto ao azeite extravirgem por exemplo, as etiquetas deveriam incluir o nome do produto, do produtor, o volume, a data de validade e indicar a sua origem.
O azeite extravirgem deve ser mantido longe das fontes de calor e seria melhor consumir um bom azeite extravirgem cru, para manter todas as suas propriedades benéficas.
Segundo um estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, o azeite suporta melhor o calor da fritura o que permite a preparação de alimentos mais saudáveis.
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Algumas empresas italianas decidiram começar a substituir o óleo de palma pelo azeite, em produtos de panificação, tais como biscoitos e cookies depois que a AESA destacou em um estudo, os riscos para a saúde causado pelo uso do óleo de palma e da margarina. Além disso o óleo de palma (barato e por isso muito usado na industria de alimentos) é o grande responsável pela destruição das florestas da Malásia e da Indonésia, onde são produzidos 87% do óleo de palma consumido no mundo.
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Fonte: greenMe.it
Categorias: Alimentação, Alimentar-se
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