Aquecimento global: Brasil ocupa 36ª posição no Índice de Risco Climático Global


A organização Germanwatch traz este ano a 10ª edição do Índice de Risco Climático Global (The Climate Change Performance Index 2014) onde avaliou 182 países sob alguns critérios como, total de óbitos, perda do poder de compra e prejuízo do Produto Interno Bruto. O Brasil encontra-se na 36ª posição.

O índice avalia o efeito dos desastres naturais causados pela mudança climática e foi divulgado ontem, em Lima, na Conferência do Clima da ONU. É um instrumento feito para aumentar a transparência nas políticas internacionais sobre o clima. Seu objetivo é incentivar a pressão política e social sobre os países que, até agora, não conseguiram tomar medidas ambiciosas em matéria de proteção do clima, bem como para valorizar os países com políticas climáticas de melhores práticas. Com base nos critérios padronizados, o índice avalia e compara o desempenho de proteção do clima de 58 países que, juntos, são responsáveis por mais de 90% das emissões de CO2 relacionadas com a energia global. 80% da avaliação é baseada em indicadores objetivos de tendência das emissões e do nível de emissões. 20% dos resultados do índice são construídos sobre as avaliações das políticas climáticas nacionais e internacionais por mais de 200 especialistas dos respectivos países.

O país mais afetado em 2013 foi as Filipinas. O supertufão Hainan matou em torno de 6 mil pessoas no ano passado naquele país. Outros países afetados por tragédias naturais foram Camboja, México, Índia (pela passagem do tufão Phailin), Paquistão, Laos, Vietnã, Argentina (enchentes) e Moçambique.

O Brasil teve 111 mortes em 2013 decorrentes de desastres naturais.

Até o dia 12 de dezembro líderes mundiais estarão reunidos em Lima, Peru, para um acordo sobre a redução da temperatura do planeta que ocasionam a mudança climática e consequentemente os desastres naturais.

O relatório levanta a importância de se chegar a um acordo sobre a redução nas emissões de gases de efeito estufa até 2020.

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Fonte foto: freeimages.com




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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