Frutas e verduras podem virar comida em pó de baixo custo


Boas ideias são sempre bem vindas. Uma dessas é o FoPo Food Powder, um projeto pensado por um grupo de estudantes, cujo objetivo é contribuir para o combate ao desperdício alimentar e a fome no mundo. A ideia original foi do sueco Kent Ngo, estudante de engenharia mecânica, e que formou uma equipe com outros estudantes, da área de nutrição: Via Jarolimkova, Lizzie Cabisidan, Ada Balazy e Gerard Marin e o seu aspecto humanitário respondem bem ao que diz a Organização das Nações Unidas (ONU): que todos os anos são desperdiçadas 1,76 mil milhões de toneladas de alimentos.

O FoPo é fabricado com frutas e vegetais, que são desidratados e transformados em , sem perda significativa de suas qualidades nutricionais, aproveitando minerais, vitaminas, fibras.

Ambicioso? Talvez, porém válido, necessário e muito interessante.

Eles pensaram que podiam aproveitar as frutas já em final de “vida útil”. Muitas frutas são jogadas fora, no lixo, por já estarem meio amassadas, maduras, quebradas. As condições exigidas pelos mercados, para a venda, não as aceitam e descartam. Porém, esses alimentos ainda são bons, saudáveis e, se bem tratados, podem servir como complemento à alimentação de muita gente.

As frutas usadas para a fabricação do FoPo, como inadequadas ao mercado, são compradas a um baixo custo, diretamente dos agricultores produtores ou varejistas. As perdas, tanto de material quanto financeiras, se reduzem enormemente.

Segundo afirmam seus criadores, a FoPo aumenta a vida útil das frutas e vegetais em até dois anos e mantém de 30 a 80% do seu valor nutricional. Já estão disponíveis três sabores do pó: banana, manga e framboesa e, têm a perspectiva de também integrar o abacaxi nesta lista. O produto é apresentado em embalagens, como as de batatas-fritas e pode ser ingerido puro ou misturado a sucos, yogurtes, sorvetes ou mesmo, incorporados a receitas de bolos, junto com a farinha. Com certeza muitas receitas novas aparecerão à medida que o produto estiver disponível mas, a pretensão dos seus inventores é de que o produto possa mesmo ser vendido a baixo custo, à organizações não-governamentais, que apoiam os programas de luta contra a fome.

Hoje a FoPo integra um projeto piloto nas Filipinas, como o apoio do governo local e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

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Fonte foto: facebook.com




Redação greenMe

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